Resenha| A Rosa e a Adaga - Renée Ahdieh

Foto: Sabrina Novaes

Título: A Rosa e a Adaga
Autor: Renée Ahdieh
Páginas: 366
Editora: Glogo Alt

Inspirada nos clássicos contos do livro As mil e uma noites, produzidos entre os séculos XII e XVI, Renée Ahdieh criou uma história que conquistou leitores e chegou ao topo da lista de best-sellers do New York Times. A rosa e a adaga conclui o enredo de romantismo, traição, intrigas e mistério iniciado em A fúria e a aurora.
A jovem Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela concentra forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor.
Com uma narrativa envolvente e repleta de referências à cultura árabe, a autora desenvolve um universo de intriga política, magia negra e relações complexas. Os personagens, que em A fúria e a aurora já haviam conquistado o coração dos leitores, tornam-se ainda mais marcantes, profundos e sedutores.



Pode conter spoilers de "A Fúria e a Aurora"


" - Já que não pode me dizer, pode ao menos contar o quanto me ama?  - Das estrelas, para as estrelas."
 O que um leitor cansado de tantas séries arrastadas mais deseja? Se não um livro único, uma duologia, digna de uma série épica. A Rosa e a Adaga foi um dos melhores livros que li esse ano, A fúria e a Aurora terminou de forma fascinante, me lembro que ao ler fiquei semanas e semanas pensando o quanto demoraria para sair o próximo livro, na época não imaginava que seria o final hahaha acostumada a sempre ler sagas e trilogias me surpreendi ao ver que a autora conseguiu deixar tudo evidenciado de forma clara sem correr com a história, sem deixar fios soltos.

Essa é uma história repleta de amor e maldições e magia, após Sherazade ser levada contra sua vontade para um acampamento no deserto, seu maior desejo é voltar para Kalid e manter sua família em segurança a partir daí ela começa a entender melhor sobre a maldição que seu marido carrega então, arma um plano para salvar Kalid ao mesmo tempo passa a entender melhor o que seu pai tem, e percebe que ele pode ser a chave principal para que seu amado seja salvo.

Desde o primeiro livro percebi a fortaleza que Shazi é em nenhum momento ela fica esperando seu salvador, ela não é daquelas mocinhas que ficam se lamentando, nem daquelas que se sacrificam, ela quer o que quer, e vai lutar por isso.

Renée me conquistou ao escrever personagens tão coerentes como Shazi e Kalid, o Kalifa no inicio do primeiro livro demonstra uma pessoa vazia e sem sentimentos que você chega a odiar, mas no decorrer da história você percebe que as aparências enganam e, que nem tudo é o que parece ser, mesmo no segundo livro vemos o mesmo rei Kalid só que o compreendemos, o vemos como realmente é, Shazi busca liberdade para que possa ser feliz com quem escolheu, os dois se amam e não é somente um sentimento que ambos compartilham, é o desejo de aceitar tudo o que o outro fez e faz para que possam enfim, ficarem juntos.

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