[Resenha] A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Título: A Rainha Vermelha

Autor(a): Victoria Aveyard

Páginas: 424

Editora: Seguinte

Uma sociedade definida pelo sangue. Um jogo definido pelo poder.
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
A rainha vermelha estreou em 1º lugar na lista do New York Times, e continua no ranking deste então. O diretos para cinema foram adquiridos pela Universal, que fará o filme com roteiro de Gennifer Hutchison (Breaking Bad) e produção de Benderspink (Efeito Borboleta) e Pouya Shahbazian (Divergente).

Eu realmente estava muito ansiosa pela leitura, tanto que comprei os outros livros da série mesmo nem tendo o primeiro (a promoção que encontrei nos livros também ajudou rsrsrs). A premissa da estória me chamou muita atenção, uma sociedade dividida pelo tipo de sangue, de um lado os vermelhos e do outro os prateados, onde o vermelho pertence aos plebeus e o prateado a elite, os poderes que os prateados possuem também elevam sua posição de poder e força.

Em A Rainha Vermelha conhecemos Mare e sua difícil situação como vermelho, a miséria de sua família assim como de todos os vermelhos em Palafitas é de longe o pior dos problemas, perto de completar 18 anos o maior medo de Mare é ir para frente de batalha lutar na guerra, lugar que poucos ou ninguém volta.

“Muitos vibram em acordo. Precisei de toda a minha força para não pular em cima desses covardes que jamais estarão na frente de batalha ou enviarão seus filhos para o combate. A guerra prateada deles é paga com sangue vermelho.”

A estória foi me fascinando a cada capítulo lido, a trama me surpreendeu mesmo prevendo algumas situações no decorrer da estória. Mare é aquela protagonista que sempre faz o contrário do esperado, ainda assim é forte e não se deixa segar por sua nova vida e seu maior propósito é a igualdade entre os vermelhos e os prateados, o romance que sempre se lê em um típico NY fica em segundo plano, Mare não se deixa levar pelo seu coração, sua revolta e seu desejo por justiça aos vermelhos é seu principal e mais importante objetivo.

"Eu costumava imaginar os prateados como deuses intocáveis que nunca se sentiam ameaçados ou amedrontados. Agora sei que é o contrário. Passaram tanto tempo no topo, protegidos e isolados, que se esqueceram de que podem cair. Sua força se converteu em fraqueza."

Victoria criou um universo atípico do qual estou acostumada, os poderes dos prateados me fascinou mesmo me confundindo um pouco no começo, embora no decorrer do enredo tudo fica nítido e ainda mais envolvente.  

"- Este mundo é tão perigoso quanto belo - começa - Quem não é útil, quem comete erros, pode ser descartado. Você pode ser descartada." 

A Rainha Vermelha realmente merece atenção, um livro fluido e repleto de ação, que realmente te prende do começo ao fim, já furei a fila de leituras e comecei a ler a continuação da série, enquanto isso vamos aguardando a adaptação cinematográfica.

Beijos^^